Destaque
Após a prisão de policiais por suspeita de extorsão, delegacia retoma a rotina com nova equipe
Introdução
Uma delegacia na cidade de Indaiatuba, São Paulo, está retomando sua rotina habitual após a prisão de quase toda a sua equipe por suspeita de extorsão. A operação, liderada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), resultou na detenção do delegado titular, dois investigadores e um escrivão.
Detalhes da Operação
A operação, realizada na terça-feira (26), envolveu a prisão de praticamente uma equipe inteira do 1º Distrito Policial de Indaiatuba. Além dos funcionários da delegacia, guardas municipais, advogados e funcionários da prefeitura também foram presos temporariamente e estão sendo investigados.
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A delegacia retomou a normalidade na quarta-feira (27) com uma nova equipe de servidores. Uma força-tarefa foi criada para auxiliar nas investigações e um delegado assistente já assumiu as funções.
O Esquema de Extorsão
De acordo com as informações do Gaeco, os funcionários presos estão sendo acusados de fazer parte de um esquema de extorsão que visava empresários da cidade. O delegado titular, José Clésio Silva de Oliveira Filho, e os demais integrantes são suspeitos de exigir até R$ 3 milhões em propina por meio de investigações falsas.
> ‘É bem narrado na investigação uma sala que nós chamamos de sala de extorsão, onde foi colocado drogas na mesa e tinha uma vítima que estava algemada com claros indicativos de, olha, aceita o acordo ou essas substâncias ilícitas serão suas’, explicou o promotor de Justiça Paulo Carolis.
Perfil do Delegado
José Clésio Silva de Oliveira Filho, o delegado preso na operação, iniciou sua carreira em 2010 e chegou a Indaiatuba em março de 2021 como delegado-assistente. Em janeiro de 2023, com a transferência do então titular para Campinas, foi nomeado delegado-titular do 1º DP da cidade.
Como titular em Indaiatuba, Clésio ganhou notoriedade na mídia em dois casos, especialmente. No inquérito que apurou a morte de um engenheiro dentro da Festa do Peão de Indaiatuba e na investigação sobre o assalto a uma joalheria no Shopping da cidade.
Células de Atuação
Segundo os promotores de Justiça, as investigações apontam que o delegado titular do 1º DP de Indaiatuba era o chefe da organização criminosa e que os outros integrantes atuavam em grupos dentro do esquema, as chamadas células de atuação.
1. Policiais civis e guardas municipais: invadiam estabelecimentos comerciais para forjar falsos flagrantes contra os empresários e fazer, indevidamente, apreensões de bens e dinheiro.
2. Advogados: atuavam como intermediadores no pagamento de propina, fazendo a contagem e o transporte do dinheiro, além de cobrar honorários sobre os valores extorquidos.
3. Servidores comissionados: atuavam no contato com os empresários extorquidos a fim de cobrar as propinas previamente exigidas.
A Operação
A operação contou com o apoio da Polícia Militar e da corregedoria da Polícia Civil, que cumpriram 17 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão temporária. A suspeita é que os investigados tenham exigido, pelo menos, R$ 10 milhões de reais de propina desde 2022, para arquivar investigações que eram forjadas pelos suspeitos.
Crimes Investigados
Os crimes investigados incluem extorsão mediante restrição de liberdade, organização criminosa, roubo, furto e corrupção ativa.
Consequências
As consequências destas prisões são significativas. Além da troca de equipe na delegacia, o MP ainda contabiliza quantos boletins de ocorrência e inquéritos foram forjados durante o esquema. Essas informações ajudarão a determinar o verdadeiro impacto deste esquema de extorsão na comunidade local.
Conclusão
A retomada da rotina na delegacia de Indaiatuba é um passo importante para a comunidade local. No entanto, o impacto deste esquema de extorsão ainda será sentido por algum tempo. À medida que as investigações continuam, espera-se que todas as partes responsáveis sejam responsabilizadas e que medidas sejam tomadas para prevenir futuros incidentes.
O artigo é destinado a pessoas interessadas em notícias locais, corrupção policial e justiça. Para mais notícias sobre Campinas e Região, visite o G1.
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