Região
Furtos registrados por delegacia em Viracopos sobem 65% em meio a recorde de passageiros no 1º semestre

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Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas — Foto: Reprodução/EPTV
Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas — Foto: Reprodução/EPTV
Os furtos registrados pela Delegacia da Polícia Civil no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), aumentaram 65% no primeiro semestre deste ano, no comparativo com o mesmo período de 2021, segundo a Secretaria de Segurança Pública em São Paulo (SSP-SP). Além disso, as estatísticas também mostram que subiu a quantidade de veículos subtraídos por criminosos.
A alta ocorre no contexto em que a concessionária responsável por administrar o terminal somou o maior fluxo de passageiros desde início da gestão. Em seis meses, foram 5,5 milhões de viajantes, ante 4,3 milhões em intervalo igual do ano passado, variação de público correspondente a 26%.
Confira abaixo o que diz a Aeroportos Brasil Viracopos e a SSP sobre os indicadores criminais.
O levantamento da SSP mostra que 53 furtos foram registrados em seis meses pela delegacia em Viracopos, contra 32 no primeiro semestre de 2021. Os casos distribuídos mensalmente são:
Furtos registrados pela delegacia em Viracopos
- Janeiro: 6
- Fevereiro: 4
- Março: 18
- Abril: 4
- Maio: 10
- Junho: 11
O número é superior não somente aos contabilizados nos dois anos em que ocorreram os mais períodos mais graves da pandemia de Covid-19, o que resultou em diminuição do público, mas também de períodos anteriores à crise sanitária, em que Viracopos já trabalhava com a tendência e registros de aumento na quantidade de usuários do terminal. Veja abaixo evolução desde 2017.
Os dados da SSP apontam também que, nos primeiros seis meses deste ano, foram contabilizados nove furtos de automóveis, o mesmo número do primeiro semestre em 2020. No mesmo intervalo do ano anterior, contudo, este crime não foi registrado pela delegacia do aeroporto.
O que diz a Aeroportos Brasil?
Em nota, a concessionária administradora de Viracopos alegou que colabora com órgãos de segurança para realizar “melhorias constantes”, e frisou que pelo complexo transitam média de 35 mil pessoas por dia. A estrutura tem uma base da Polícia Militar, e delegacias das polícias Civil e Federal.
“Neste ano de 2022, a concessionária apoiou a realização de três operações Iter Criminis [Caminhos do Crime] realizadas nas principais vias de acesso do aeroporto pelos órgãos de segurança pública”, diz trecho da nota ao mencionar que o total de passageiros contabilizado no primeiro semestre equivale a “quase cinco vezes a população de Campinas“.
Sobre o número de furtos no de janeiro a junho, maior do que o verificado nos anos impactados pela pandemia e também em anos anteriores à crise, como 2019,, a concessionária considerou que 2020 e 2021 foram impactados “bruscamente pela queda de movimento gerado pela pandemia, não fazendo sentido a comparação”. Já sobre 2019, a assessoria também justificou apenas que houve diferença de meio milhão de passageiros com 2022, “podendo, desta forma, impactar nos casos de segurança.”
O que diz a SSP?
O g1 solicitou posicionamento da Secretaria de Segurança de São Paulo e aguarda resposta.
Processo de relicitação
O recorde no fluxo e passageiros em Viracopos ocorre em meio ao processo de relicitação do terminal pelo governo federal – o terminal foi o primeiro do Brasil a solicitar devolução da concessão.
Durante o mês de junho, o Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) um cálculo de indenização para que a relicitação do aeroporto possa avançar na corte e o edital do leilão seja publicado. A decisão foi do ministro relator do processo no órgão, Vital do Rêgo, que retirou o objeto da pauta da sessão para votar o processo por conta desta pendência.
A informação foi confirmada pelo Ministério da Infraestutura e pela própria Anac. Ao g1, a agência informou que, após recebimento do ofício, começou a trabalhar no pedido, “de modo que as informações serão encaminhadas ao tribunal de contas dentro do prazo previsto”.
Anteriormente, a União tinha a expectativa de realizar o novo leilão do aeroporto entre julho e setembro. Apesar da prorrogação do prazo, que está prevista na lei de relicitações, regulamentada em 2019, e o pedido do TCU à Anac, o Ministério da Infraestrutura informou que espera a concorrência “ainda para este ano”, mas não garantiu a realização no terceiro trimestre, como era a previsão.
O cálculo da indenização solicitado pelo TCU à Anac define o valor que será pago ao atual concessionário e quem vai fazer esse acerto. Ele é o grande impasse colocado pela Aeroportos Brasil Viracopos, que administra a estrutura, durante o processo de relicitação.
Por isso, a empresa se apega a um decreto de arbitragem, ou seja, uma medida extrajudicial independente para definir regras sobre as indenizações pelos investimentos realizados, além de descumprimentos de contrato pelo governo federal, segundo a concessionária. A concessão da Aeroportos Brasil, assinada em 2012, tinha duração de 30 anos.
Em nota, a Aeroportos Brasil afirmou que a prorrogação do prazo do processo de relicitação é importante para que o processo de arbitragem possa chegar aos termos e valores justos e seja cumprido o direito da concessionária em “receber toda a indenização antes de deixar o ativo”.
Entre as sugestões protocoladas durante a consulta pública colocada pela Anac antes do edital do novo leilão ir ao TCU, está justamente o pagamento da indenização. De acordo com a agência, o início do novo contrato é condicionado a esse acerto e, havendo diferença entre o lance apresentado pelo proponente vencedor e o valor dos bens reversíveis devido à atual concessionária, o aporte do novo administrador só poderá ser concretizado após o pagamento da indenização pelo poder público.
A relicitação (novo leilão) é a esperança da atual concessionária, que administra a estrutura desde 2012, para solucionar a crise econômica que gerou uma dívida de R$ 2,88 bilhões. O terminal foi o primeiro do Brasil a solicitar a devolução da concessão.
Estudos de viabilidade
De acordo com os estudos de viabilidade, o novo contrato para administração de Viracopos terá duração de 30 anos, investimentos de R$ 4,2 bilhões, valor total de R$ 13,4 bilhões, construção de segunda pista e o fim das necessidades de desapropriações de áreas para que o complexo aeroportuário seja expandido. Veja aqui reportagem sobre as principais mudanças.
A relicitação
O último plano de recuperação judicial do aeroporto foi protocolado à Justiça no dia 12 de dezembro de 2019. Desta data até o dia da aprovação, em fevereiro de 2020, Viracopos e os principais credores, entre eles a Anac e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), se reuniram para tentar chegar a um acordo e definiram que a proposta seria votada na assembleia desde que Viracopos aceitasse a relicitação.
Depois de aceita em assembleia, a recuperação judicial de Viracopos foi encerrada pela Justiça no dia 10 de dezembro de 2020. A partir disso, começou o processo de relicitação.
A concessionária já havia sinalizado a intenção de devolver a concessão em julho de 2017, mas emperrou na lei 13.448/2017, que regulamenta as relicitações de concessões aeroportuárias, ferroviárias e rodoviários do Brasil e só teve o decreto publicado em agosto de 2019.
A crise de Viracopos se agravou na metade de 2017, quando manifestou o interesse da relicitação, mas, por conta da não regulamentação da lei, apostou na recuperação judicial para solucionar a crise. A Aeroportos Brasil protocolou o pedido em 7 de maio de 2018 na 8ª Vara Cível de Campinas. Viracopos também foi o primeiro aeroporto do Brasil a pedir recuperação.
O aeroporto sempre brigou por reequilíbrios no contrato de concessão por parte da Anac. De acordo com a concessionária, a agência descumpriu itens que contribuíram para a perda de receita da estrutura.
Entre os pedidos de Viracopos, estão o valor de reposição das cargas em perdimento – que entram no terminal e ficam paradas por algum motivo -, além da desapropriação de áreas para construção de empreendimentos imobiliários, um dos principais motivos apontados pela concessionária para a crise financeira, e um desacordo no preço da tarifa teca-teca, que é a valorização de cargas internacionais que chegam no aeroporto e vão para outros terminais.
A Infraero detém 49% das ações de Viracopos. Os outros 51% são divididos entre a UTC Participações (48,12%), Triunfo Participações (48,12%) e Egis (3,76%), que formam a concessionária. Os investimentos realizados pela Infraero correspondem a R$ 777,3 milhões.
Vista aérea do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas — Foto: Ricardo Lima/Divulgação
Vista aérea do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas — Foto: Ricardo Lima/Divulgação
VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região
Região
PF investiga crime de tráfico internacional de drogas por Viracopos


A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (9), a Operação Alta Tensão, com objetivo de aprofundar as investigações sobre uma organização criminosa do tráfico internacional de drogas pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela 9ª Vara Federal de Campinas, na cidade de Munhoz de Melo (PR).
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Polícia Federal apura crime de tráfico internacional de drogas pelo Aeroporto Internacional de Viracopos


São Paulo/SP. A PF deflagrou nesta terça-feira, 09/08, a Operação SINGULAR 2, visando ao combate à criminalidade cibernética. Em virtude de modernas técnicas de investigação digital no ambiente da DEEPWEB, desenvolvidas pela própria Polícia Federal, combinadas com informações obtidas na primeira fase da investigação, cuja deflagração ocorreu em 2019, foi possível a identificação de membros de organização criminosa com abrangência nacional.
Os investigados são especializados em invasão de e-commerces para furto de dados de cartões de crédito armazenados em seus bancos de dados. Esses cartões são posteriormente vendidos em site mantido pelos investigados na própria internet. Os dados são usados para futuras compras fraudulentas, gerando grande prejuízo ao comércio e às instituições bancárias. O prejuízo estimado atinge a quantia de R$ 125 milhões.
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Os valores obtidos com o esquema criminoso são movimentados, principalmente, em criptoativos, os quais são buscados na data de hoje como forma de descapitalizar a Organização Criminosa. Estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva nos estados de São Paulo, Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, cujas penas são de 3 a 8 anos de reclusão; bem como de furto qualificado, com penas de 2 a 8 anos de reclusão, sem prejuízo de outros delitos que venham a ser apurados.
Comunicação Social SR/PF/SP
Região
Azul encerra voos de Congonhas a Fernando de Noronha e passa operar o destino em Viracopos

A Azul encerrou hoje (08) os voos diretos entre São Paulo (CGH) e Fernando de Noronha (FEN). A partir de amanhã (09), a companhia optou por operar a rota sem escalas para o arquipélago saindo do seu hub, em Campinas (VCP).
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Nova rota
Os voos para Fernando de Noronha partirão de Campinas às terças, quintas, sábados e domingos. No sentido contrário, as viagens sairão de Noronha e farão escalas em Recife antes de retornarem para Viracopos. A rota será cumprida com jatos Embraer 195-E2, com capacidade para 136 passageiros. Confira a programação dos voos:
Campinas (VCP) x Fernando de Noronha (FEN)
Horário de saída: 8h50
Horário de chegada: 13h40
Dias de operação: Terças, quintas, sábados e domingos
Fernando de Noronha (FEN) x Campinas (VCP)
Horário de saída: 14h35
Horário de chegada em Recife: 14h40
Horário de saída de Recife: 15h30
Horário de chegada em Viracopos: 18h55
Dias de operação: Terças, quintas, sábados e domingos
Operação pode se tornar diária
A expectativa é de que a rota se torne diária a partir de dezembro, de acordo com Vitor Silva, gerente de Planejamento de Malha da Azul. O executivo destacou que “a nova rota vai trazer mais conectividade aos clientes, já que Viracopos é a nossa principal base de operações e nosso aeroporto com mais conexões, de onde o passageiro pode se conectar a toda malha nacional e internacional da Azul”.
A operação incrementa ainda mais a malha aérea da Azul em Campinas, que já conta com voos para 64 destinos nacionais, além de 3 internacionais. Na média, são 156 voos diários.
O que achou da novidade? As vendas de passagens já estão disponíveis em todas as plataformas oficiais da companhia, incluindo o site da Azul.
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