Campinas
Azul é multada pela ANAC por operação de aeronave Embraer E195 deformada
15 de abril de 2024
Por Carlos Martins
A Azul Linhas Aéreas se deparou recentemente com uma penalidade aplicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O motivo da reprimenda foi a autorização de voo de uma aeronave que apresentava danos sem as devidas correções e autorizações.
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Contexto do Incidente
O episódio ocorreu em 12 de setembro de 2023, durante uma inspeção de rotina da ANAC feita no Embraer E195-E2, de matrícula PS-AEE, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, principal centro de operações da Azul.
Durante a inspeção, os inspetores da agência identificaram danos na uma das travas da porta de acesso ao cone traseiro e na porta em si, em outra trava. Segundo a ANAC, era evidente que o dano não era recente, pois havia marcas de reparos temporários sobre eles.
Danos Identificados
Os inspetores também identificaram um reparo feito por fita metálica, que impedia a visualização dos placares junto à porta de acesso ao cilindro de oxigênio do porão de carga dianteiro. Na ocasião da inspeção, não foi apresentada nenhuma liberação de aeronavegabilidade compatível com o reparo, indicando que a aeronave havia operado de forma irregular, pelo menos no trecho Rondonópolis – Campinas.
A parte mais crítica identificada foi uma deformação acima do radome do lado direito. Na ocasião da inspeção, também não foi apresentado nenhuma liberação de aeronavegabilidade compatível com o dano.
Além disso, nas asas, foram encontrados reparos em fita metalizada sem registros disponíveis e com algumas pontas soltas nas canoas que servem de carenagem para o sistema de acionamento dos flapes, além de outros reparos inadequados nos estabilizadores horizontais.
Resposta da Azul e Penalização
A Azul respondeu à ANAC em setembro, com as liberações feitas pelos técnicos de manutenção da empresa após uma análise ainda no aeroporto. No entanto, como a agência considerou que a aeronave não deveria ter voado sob aquela condição, emitiu uma multa no final do mês de março, que pode chegar até R$ 10 mil, com possibilidade de desconto de 50% caso a empresa não recorra.
A Azul ainda está no prazo para recorrer da multa e pagá-la com desconto.
Carlos Martins é um entusiasta de aviação desde 1999 e formou-se em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University.
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